Aqui estou eu de novo, para contar uma história do RPG que não deu muito certo, graças aos feitos de uma Lasombra conhecida aqui no blog. *risada escandalosa* Foi tão sem-noção que eu gostaria de não comentar, mas como o blog tem andado com teias de aranha, achei melhor postar esse prelúdio que foi por água abaixo.
Prelúdio
O personagem de Masashi tinha acordado em sua casa, que permanecia idêntica ao que ele havia deixado da última vez antes de acordar. Era noite, e o assamita aproveitou para tomar um banho refrescante e colocar uma de suas roupas disponíveis para sair à procura de alimento. Quando ele sai de sua casa, encontra um homem que vasculhava algo debaixo de uma árvore, demonstrando total devoção ao que fazia; é claro que o assamita não se fizera de idiota e correu para trás de uma árvore, observando o que o estranho fazia próximo de sua casa.
O homem vira-o e dissera
“- Não precisa ficar com medo, tenho uma missão para você!”
“- Qual seria?” – respondera o assamita
“- Quero que você mate uma vampira que está derrubando a Máscara. Ela mora na cidade.”
“- Poderia me dar um mapa?”
“- Claro.”
“- O que eu ganho com isso?” – perguntara o assamita
“- Minha confiança, dinheiro se preferir…”
Em outro lugar, na cidade grande…
Hinari tinha acordado em seu quarto inundada na escuridão que tanto venerava, como uma noite qualquer. Se levantara e seguira para o banheiro, lavando seu rosto das impurezas do sono, e quando estava prestes a tomar banho, foi abordada por batidas na porta. Ela ficou apreensiva e esperou. Batidas de novo, mais fortes e com mais rispidez. Hinari chegou a conclusão que era uma pessoa solitária, e que essa visita não era esperada, o que a deixou em alerta.
Correu para seu quarto de munições e sacou de sua katana, segurando-a destemidamente. Parou a poucos metros da porta e colocou a arma por detrás de sua roupa, escondendo-a. Abriu a porta e se surpreendeu ao se deparar com dois policiais:
“- A senhorita terá que nos acompanhar para uma investigação policial.” – dissera um deles
“- É de extrema importância, por favor… vista-se e siga-nos.”
“- Podem me dar licença?” – sugeriu a cainita
Os policiais acentiram e ela fechou a porta. A Lasombra se dirigiu ao seu quarto especial e depositou a arma com muito cuidado em uma das estantes, saindo vagarosamente. Tomou um banho e vestiu seu vestido preto com um lado cortado preferido – ela adorava se sentir bela – e não esqueceu de sua Parrying Dagger (adaga de três pontas, veja aqui), que colocou em um mecanismo preso à sua perna. Quando saiu, os policiais a escoltaram pelo caminho do corredor, e foi nesse momento que ela cruzou seu olhar com um homem que a esperava, com um pé encostado na parede, fazendo pose.
Ela só conseguiu ver o homem atacar o primeiro policial, que ficou suspenso no ar. O segundo apontara uma arma para o intruso, porém nenhum som saiu de sua boca quando tentou gritar. A cainita sacou de sua adaga e posicionou-se para tirar a vida do policial que estava atrás de si, mas acabou acertando o ar, e ao cair no chão, a mesma levou um tiro no braço (próximo ao ombro) o que a deixou, em parte, incapacitada de realizar ações com esse membro.
Como rebate, a Lasombra utilizou Jogo das Sombras (Tenebrosidade nv.1), para que uma sombra criada por ela enforcasse o policial mais próximo, deixando-o inconsiente. O outro vampiro deu um soco no outro policial para que o mesmo ficasse desmaiado, e via enquanto a outra cainita levava o corpo do outro humano para seus aposentos; ao seguí-la, percebe que ela deita o corpo dele na cama, e o assamita faz o mesmo. Porém, sem uma palavra de agradecimento.
Ela tira a roupa de ambos, deixando-os nus em sua cama. Algo como “dormiram comigo esta noite”, e voltou para o corredor, para buscar sua Parrying Dagger que deixara cair enquanto carregava o corpo do homem. Para infelicidade dela, uma velha moradora a vê com o braço coberto de sangue, pegando uma adaga no chão. Instantaneamente, a mulher liga para a polícia, mas como não conseguia falar uma palavra, graças ao Silêncio Mortal (Quietus nv.1) do vampiro que ali estava presente. A Lasombra se levantou, seguiu até onde a mulher estava e fincou sua adaga no coração da mulher, matando-a.
Quando ela seguia para seu apartamento, com a mulher em seu colo, o assamita a impediu:
“- Você tá louca? Não tá vendo o rastro de sangue que o corpo tá deixando?”
A Lasombra, olhou sutilmente para trás e para o rastro sangrento que a seguia. Simplesmente ela se aproximou da janela e se inclinou, jogando o corpo doze andares abaixo.
[RPG mode off/]
Narrador (Yago): Nyna, você tá louca? Olha o que você fez!!
Assamita (Masashi): Ei, a idéia de jogar o corpo da mulher pela janela foi dela! *aponta para a Japiinhah*
Hinari (Japiinhah): Ah qual é? É o nervosismo!
Narrador (Yago): Vamos voltar para a narração. Nos jogos de verdade, não pode ficar parando, sabia?
Hinari (Japiinhah): Claro, claro. Voltemos…
[RPG mode on/]
O assamita a observou assustado, mas seguiu a cainita até seu quarto enquanto via seus passos de um lado ao outro, lavando seu ombro ensangüentado. Ela saiu do apartamento – sempre sem dar a mínima atenção ao visitante – e seguiu pelo corredor com o objetivo de descer pelo elevador o mais rápido possível. É claro, outra mulher viu os dois cainitas saindo, e se assustou com o sangue na parede (da mulher assassinada) e ficou boquiaberta ao ver Hinari com um buraco no braço. A Lasombra utilizou-se da Lábia e enfim, falou alguma coisa:
“- Por favor, chame a polícia! Um maníaco entrou aqui e atirou no meu braço. O meu colega, aquele, sim aquele, ele me protegeu e por muito pouco nós não morremos nas mãos daquele louco! O sangue, vê aquele sangue na parede? É o meu sangue! Ele me feriu no braço! Está sangrando! O que está esperando? Chame a polícia!!”
[RPG mode off/]
Assamita (Masashi): Eras não! Essa foi incrível! *batendo palmas*
Hinari (Japiinhah): Ora, muito obrigada!
Narrador (Yago): Ainda assim, eu vou tirar um ponto de interpretação seu, Nyna.
Hinari (Japiinhah): Por quê? Injustiça! Eu interpretei tão bem!
Assamita (Masashi): É verdade! Por quê?
Narrador (Yago): Porque ela pediu para esperar, já que ela ía pensar no que dizer, antes de falar isso. É como se ela tivesse pedido para a mulher da narrativa esperar enquanto ela pensava no que dizer, sacou?
Assamita (Masashi): Você que sabe.
Hinari (Japiinhah): Ufa, eu pensei que era por algo pior. Tipo, porque eu não tinha seguido com minha natureza monstro!
Narrador (Yago): Mas aí você tem a Lábia, que serve para esconder exatamente isso.
Assamita (Masashi): Querem continuar a narrativa? Daqui a pouco eu vou embora.
Narrador (Yago): Vocês já fuderam a história toda. Logo porque alguém jogou um corpo do 12º andar de um prédio no centro da cidade! *olhar assassino de narrador sobre Japiinhah*
Hinari (Japiinhah): Desculpa! Vamos continuar!!
[RPG mode on/]
Como o efeito do Silêncio Mortal já tinha sido anulado, a mulher ouviu, mas pelo susto, desmaiou. Hinari seguiu pelo elevador e desceu, junto com o cainita que a acompanhava, e não abriu a boca até darem de cara com vários policiais no térreo andar que os algemaram. Um policial veio até eles:
“- Vocês são os principais suspeitos do assassinato da senhora que foi jogada do 12º andar deste prédio. Nós rastreamos o número dela, e descobrimos que ela é uma moradora deste prédio, e que residia no andar em que foi morta.”
“- Não são provas suficientes para nos incriminar!” – respondeu o assamita
“- Ainda assim, ficarão aqui por tempo indeterminado, até a equipe da perícia chegar e analisar o ocorrido.”
“- Tenho compromissos sérios aos quais não posso faltar. Sou promotora nesta cidade e faltar com meu trabalho causará transtornos inimagináveis! Isso está fora de cogitação!”
Os policias levaram os cainitas para dentro de um carro policial – sim, a traseira apertada – e a Lasombra ficara observando o Assamita enquanto pensava em uma forma de sair daquela situação. Hinari bateu no vidro com força enquanto tentava chamar a atenção dos policiais, que a ignoraram:
“- Preciso pensar em como sair daqui…”
Fim do Prelúdio
[RPG mode off/]
Narrador (Yago): Como vocês conseguiram cagar uma história tão facilmente? *incrédulo*
Hinari (Japiinhah): Hahahaha!!
Assamita (Masashi): Já disse que a idéia de jogar o corpo do 12º andar foi dela! *aponta pra Japiinhah*
Hinari (Japiinhah): Eu não sabia o que fazer!
Narrador (Yago): Pra que serve aqueles três pontos em Inteligência e dois em Raciocínio, hein?
Hinari (Japiinhah): Eu tenho um ponto só de Percepção, sabia?
Assamita (Masashi): E o que isso te impede de fazer uma escolha melhor?
Narrador (Yago): Hahahahaha!
Hinari (Japiinhah): Affe vocês dois!
Assamita (Masashi): Falou, já tô indo embora.
Narrador (Yago): Cara, agora eu vou ter que pensar em como eu vou continuar a história!
Hinari (Japiinhah): Tá, eu já pedi desculpas! Eu sei que caguei a história! Ok?
Narrador (Yago): Além dessa, né?
Assamita (Masashi): Hahaha, calma! Vou pensar em uma forma de voltar na cadeia para soltar a Lasombrazinha, mas se ela for inocente… *olha pra Japiinhah* Nesse caso, eu vou cumprir com a minha missão.
Hinari (Japiinhah): Tá foda! Só se você conseguir me vencer, hahaha!!
Assamita (Masashi): Tá combinado então, tchau.
Narrador (Yago): Tchau vocês dois, até Domingo que vem.
[RPG mode out/]
P.S: No final das contas, acabamos descartando o prelúdio – porque de qualquer forma, não íamos sobreviver! – e porque de quatro participantes, passamos a ser sete! Se tudo der certo, logo começaremos a jogar de verdade, espero eu! *suspira, ansiosa*
Deixe comentários, beijos sangrentos aos vampiros presentes (e aos humanos também) :[
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