Estou aqui para postar sobre uma crônica nova: Em Nome do Sangue. Este é o primeiro capítulo, e espero que gostem da interpretação feita por todos os participantes do RPG. Comentem sempre que puderem, beijos sangrentos a todos os vampiros (e alguns humanos, com excessões)...
Capítulo 1
Contrato Infiel (Parte 1)
Hassa tinha acabado de acordar em seu quarto. Ela levantou e ligou a luz, para enxergar seu pequeno quarto na república de membros em que vivia, mas a luz forte danificou sua vista por alguns instantes, e seus olhos bateram com algo pequeno e branco próximo a porta. Quando sua visão retornou, ela pegou o pedaço de papel e leu: “Preciso que me encontre em duas horas na praça Roadfield, urgente! Assinado: Dr. Hogger“. Hassa se vestiu apressadamente, após tomar um banho, e ao sair de seu quarto, ela ouve muitas vozes abafadas no andar de baixo do prédio.
Quando ela chega no térreo andar, vê uma multidão de pessoas que se reuniam em círculo, ocultando alguma coisa ou alguém entre o tumulto de vozes. Um homem chegou para Hassa e comentou:
“- Ela tentou entrar à força, disse que procurava alguém aqui.”
“- Ela quem?”
“- Aquela mulher ali” – o homem aponta para a mulher que estava no chão amarrada
Uma mulher estava jogada no soalho do andar, e quando seus olhos bateram com os de Hassa, ela gritou:
“- É você, é você quem eu procurava! O Dr. Hogger me pediu para observá-la, pois ele precisa de você!”
“- Ei, você conhece essa mulher?” – um dos homens perguntou, e todos os cainitas olharam para Hassa
“- Hein? Não!” – respondera a assamita
“- Ótimo, pois nós vamos exterminá-la!” – dissera uma mulher
“- Ei, espera… vocês não querem saber quem é ela? Os documentos dela?” – Hassa perguntara
“- Para quê saber quem é ela? Além disso, nem documentos ela tem!” – outro cainita falara
“- Ele está esperando você!!” – a mulher gritou antes de ser carregada para longe. Após alguns minutos seus gritos foram ouvidos
Não demorou muito e Hassa estava a caminho da praça Roadfield, em seu carro. Quando ela chegou, um homem de sobretudo preto a esperava:
“- Que bom ver que é pontual.”
“- O que você quer?” – perguntou Hassa
“- Tenho uma missão para você. E remunero muito bem.”
“- O que devo fazer?”
“- Quero que mate uma mulher que está ameaçando a Máscara na cidade. Ela é rica, mora em uma mansão ali perto e é muito forte.”
“- Ótimo.”
“- Uma coisa. Cuidado com o que você vai falar. Se meus espiões descobrirem que você anda contando aos outros que trabalha para mim, eu te matarei pessoalmente!”
“- Certo.”
“- Eu te mostro onde ela mora.”
Ele e Hassa seguirem em uma BMW M6 até uma mansão requintada, e enorme…
“- É essa casa, ela mora sozinha. Vai ser fácil.” – disse Hogger
“- Como faço para te encontrar depois que matá-la?”
“- Siga este “X” no mapa, é minha moradia.” – ele entrega um mapa para Hassa, onde está um X marcado em uma residência
“- Então está combinado.”
“- Tem certeza que deseja matá-la ainda hoje?” – o homem perguntou para a assamita
“- Por quê?”
“- Você não tem nenhuma arma!”
“- Hmm, eu compro agora uma.”
“- Então, vá.”
Hassa sai do carro, e ao virar, vê o carro partir na noite calma da pequena cidade.
Dentro de uma mansão…
Ayumi tinha acabado de acordar, com o barulho de um carro próximo de sua casa. Quando ela se levanta e observa pela janela, consegue ver uma mulher saindo de dentro de um carro belíssimo, que some após alguns quarteirões. A mulher andou vagarosamente para a outra esquina, ignorando o fato de estar sendo observada. A cainita não dera muita importância, dando preferência à sua higiene.
Quando terminara, ela seguia para sua sala, mas ao ligar a luz, vê uma mulher mal vestida observá-la:
“- Quem é você?” – perguntou a Lasombra
“- Hahaha” – risadinha nervosa
“- Quem é você!?”
“- Eu sou esta que você vê!!”
“- Vou perguntar pela última vez, quem é você!?”
“- Eu sou a Bia!” – risadinha
“- Como ousa entrar em minha casa sem minha autorização?”
“- Eu precisava te falar uma coisa!”
“- SAIA!!”
A mulher estranha continuou parada, e Ayumi saiu da sala para pegar uma faca na cozinha, mas quando voltou, a mulher não estava mais lá. Ayumi guardou a faca em sua cinta-liga e ainda procurou seu revólver para se manter segura. Após alguns minutos, ela percebeu que realmente estava sozinha, e guardou suas armas, voltando para sua cama e adormecendo.
Na esquina mais próxima…
Hassa sentia seu corpo ficar mais lento, e percebia que o dia estava começando a dar sinais de chegada. Ela procurou alguma vítima, e a atraiu até um bordel, onde pode satisfazer sua sede de sangue em um quarto reservado. É claro que ela pediu para que as outras prostitutas o tirassem dali – alegando que o homem estava bêbado – e aproveitou para dormir um pouco.
Ao acordar, ela ouviu batidas fortes na porta. Quando abriu, viu uma mulher zangada:
“- Pensei que tinha acontecido alguma coisa! Você não saiu até agora!!”
“- Eu…”
“- Só espero que tenha como pagar!”
“- Tenho sim!”
“- Siga-me então.”
A assamita desceu as escadas e foi até ao balcão sujo do estabelecimento para quitar sua conta e saiu para a noite. Ela se lembrou de comprar uma arma, que utilizaria para executar a cainita, e segue para a loja de munições mais próxima:
“- Quanto é essa calibre 38?” – perguntou Hassa
“- 120 reais” – anunciara o vendedor
“- Está muito cara! Não tenho desconto?”
“- Façamos o seguinte… eu lhe dou este endereço e nos encontramos lá amanhã neste mesmo horário, certo?”
“- Não tenho escolha mesmo, preciso da arma. Está combinado.”
O homem lhe entrega um papel com um endereço marcado, e a cainita sai. Enquanto caminhava apressada na direção na casa da mulher, ela esbarra com um homem robusto, que a olhou zangado:
“- Olha por onde anda!”
“- Você não viu que eu estava vindo nesta direção?”
“- Não tenho essa obrigação!”
“- Tenha mais cuidado da próxima vez!”
“- Igualmente você!”
Hassa se afastara um pouco zangada, mas depois viu que aquele homem poderia ajudá-la com o assassinato. Ela voltou e chamou sua atenção:
“- Olha, vou participar de um assassinato. Me ajuda?”
“- Agora você quer ajuda…”
“- É sério, repartimos a recompensa.”
“- 50% para cada!” – falou o homem
“- Não! Eu tô mandando! Vão ser 70% para mim e 30% para você!” – a Assamita rebateu
“- Não! Vai ser 50% para você e 60% para mim!”
“- Como é?” – a Assamita o observou, confusa
“- Presta atenção garota, provavelmente você vai morrer… porque sabe que mais? Eu sou um vampiro, falou?” – disse o homem
“- Novidade, eu também sou.” – ambos os cainitas se observam
“- Giovanni?” – perguntou o homem
“- Credo, não me ofenda! Assamita com orgulho.”
“- Brujah, prazer.”
“- Pela sua conta eu até imaginava!”
“- Eu me enganei na porcentagem!”
“- Pouco importa, mas você não vai levar nem mais, nem a metade da recompensa! Eu estou te contratando, eu é quem manda! Fui clara?”
Antes que o Brujah pudesse rebater, ambos ouvem um barulho de latas caindo vindo de um beco próximo de onde se encontravam. Os dois correm para ver quem tinha feito o ruído, e ao virarem a esquina conseguem ver o cabelo longo de uma mulher. Eles dobram a rua, mas não encontram a misteriosa mulher.
Na mansão nº 37…
Ayumi tinha acabado de acordar quando ouve o barulho do telefone tocar. Quando ela atende, ouve a voz da mesma mulher que tinha visto em sua casa:
“- Eles estão vindo para sua casa.”
“- Eles quem?” – perguntou a Lasombra
“- Seu assassinos.”
“- Você trabalha para eles, não é?”
“- Não, eu estou te ajudando.”
“- O que você deseja em troca disso?”
“- Seu dinheiro todo em doces!”
O telefone desligou, e Ayumi ficou parada alguns instantes, pensando no que tinha acabado de ouvir.
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