segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Em Nome do Sangue :: Capítulo 1 (Parte 2)

Opa, segunda parte do primeiro capítulo! Andamos rápido ultimamente! Sim, tudo para agradar os leitores. Neste veremos se os dois assassinos conseguirão alguma coisa - como cumprir a missão - e terminar enfim com todo esse transtorno. Será que terminarão ainda essa noite?

 

Capítulo 1

Contrato Infiel (Parte 2)



Os dois cainitas pararam na frente da mansão requintada de Ayumi, e prepararam-se para entrar e cumprir suas missões:

“- Esta é a casa dela?” – perguntou o Brujah
“- É essa mesma.”
“- Vou me preparar, eu vou pela esquerda, e você?”
“- Eu?” – a Assamita pisca o olho para o Brujah e desaparece da vista dele
“- Interessante.” – o Brujah sorriu e partiu para o jardim escuro da mansão

Ambos conseguiram chegar do outro lado sem muitos problemas pelo caminho, e por sorte não foram vistos pela dona de casa, que espreitava pela janela da sua sala do andar de cima.
O Brujah captou a atenção para uma das árvores que se erguiam nas extremidades da mansão, formando dois grandes postes uma ao lado direito da mansão e a outra do lado esquerdo. Enquanto ele escalava a árvore, a Assamita observava seus movimentos ágeis na medida que seu parceiro se distanciava do chão.
A Lasombra vê algo se movendo em sua árvore, e ao se aproximar ela consegue distinguir o invasor de uma sombra. Era um homem musculoso, e aparentemente valente.
A Guardiã não pensou muito antes de atacar o invasor, e em uma tentativa falha, a cainita perde um ponto de seu sangue e não consegue, ao menos, invocar os Braços do Abismo (Tenebrosidade lv. 3).
Hassa percebe o tumulto, e quando o Brujah se esconde em um dos galhos, demonstrando preocupação, a cainita compreende que este era o sinal de partida. Ela procura uma janela, e por sorte, encontra uma que estava destrancada.
Ayumi se distrai com mais uma ligação. Ela simplesmente ignora, mas quando volta para a janela, só consegue ver uma sombra descendendo rapidamente da árvore e sumindo. O telefone toca novamente e dessa vez ela atende, zangada:

“- Quem é?”
“- Eles estão dentro da sua casa!”
“- Eles quem?”
“- Seus assassinos.”

O telefone desliga e Ayumi decide descer e verificar. Hassa estava dentro da casa quando tropeçou em um vaso, que por sorte ninguém ouviu. Quando ela começa a se mover pela casa, a procura de um interruptor, Hassa dá de cara com a Lasombra descendo as escadas.
A Assamita segurava seu revólver novo com os braços esticados, pronta para atirar, porém um barulho estrondoso invade a sala. Ambas sentem que na sala vizinha, vários cacos de vidros – de uma provável janela – tinham sido lançados para longe, o que fez a dona da casa ficar alarmada.
Como a Assamita ainda estava sob o véu de invisibilidade (Ofuscação lv. 4), a Lasombra não conseguiu vê-la, mesmo tendo a possibilidade de enxergar perfeitamente bem no escuro. Hassa andou pelo corredor até a sala seguinte – e a Lasombra realmente ouviu seus passos no soalho de madeira -, procurando ver se encontrava seu parceiro Brujah. Ela o viu entrando pela janela estilhaçada, e decidiu brincar um pouco:

“- Ei cara, aqui!”
“- Quem está aí?”
“- Sou eu, seu idiota.”
“- Onde?”
“- Mais pra esquerda…”
“- Aqui?”
“- Não, mais atrás.”
“- Te peguei!”
“- Errado, eu saí daí.”

Enquanto os dois estavam apenas na brincadeira, a Lasombra correu para fora de sua mansão e atravessou o belíssimo jardim até chegar no portão, passando por ele até a rua. Quando chegou, ela viu a mesma mulher que tinha estado em sua mansão, e a mesma lhe anunciou:

“- Vim para te ajudar.”
“- Provavelmente vai pedir algo em troca!” – a Lasombra estava pertubada
“- Sim, vou.”
“- Merda.”
“- Quero um pônei colorido dessa vez! E prometo que te ajudo.”
“- Onde eu arranjo isso?” – perguntou Ayumi, perplexa
“- Tem vários por aí!”
“- Demente…”
“- Vamos logo, corra. Estão vindo aí.”
.

Continua

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